O que levou as mulheres a afastarem-se da Engenharia Informática?
Foi publicado um artigo interessante no The New York Times que procura encontrar as respostas para o facto de existirem tão poucas mulheres ligadas ao mundo da Engenharia Informática.
Segundo o estudo, uma possível causa prende-se com o facto de ideais sociais de que os jogos de computador são feitos para serem jogados por rapazes e de que as verdadeiras raparigas não devem jogar sob pena de serem marginalizadas pelas amigas. Esta é logo uma causa de afastamento desde muito cedo das raparigas dos computadores e da tecnologia. Outro possível factor é o estereótipo de “nerd” ou “geek” ao qual as raparigas não querem ser associadas durante a sua juventude, afastando-as também deste universo mais tecnológico.
É manifestado no artigo que nos primórdios da ciência computacional esta diferença proporcional entre rapazes e raparigas ligadas à Informática não existia. Na minha opinião era positivo que esta diferença voltasse a esbater-se, essencialmente porque homens e mulheres conseguem ter visões diferentes que acabam por se complementar.
Podem ler o artigo na íntegra aqui .
Não concordo, pelo menos em Engenharia Informática cá pela Universidade do Minho o rácio de rapazes/raparigas tem vindo a ser cada vez menor… Embora (óbviamente) continue a ser muito grande, tem se visto cada vez mais mulheres em frente a um PC 🙂
Lino Silva
Novembro 17, 2008 at 2:20 pm
Vi uma vez um documentário que é capaz de responder melhor a isso.
No documentário queria-se descobrir se havia (e quais as) diferenças entre homens e mulheres (na execução de determinadas tarefas).
Pelos vistos, está provado que as mulheres têm (estatisticamente) menos aptidão para trabalhos que envolvam raciocínio espacial.
É por isso que, …estatisticamente, as mulheres têm pior capacidade para operar veículos mecânicos (porque o seu cérebro não processa da mesma forma o espaço [distâncias e afins]).
Pelo que o tal documentário concluía, se bem me lembro as mulheres que tinham aptidão para esse tipo de tarefas tinham maiores níveis de testosterona!
Isso talvez explique porque não se sentem à vontade nas Engenharias (e porque é que, estatisticamente, há um numero menor)!
Hugz,
Luís
Luís Miguel Silva
Novembro 17, 2008 at 2:54 pm
Excelente artigo!
Pereira Paulo
Novembro 17, 2008 at 4:45 pm